Confira a entrevista do Dr. Frederico Glitz sobre a migração dos planos de saúde dos usuários da Amil para o UOL Economia.
Advogado diz que transição é difícil
Para Frederico Glitz, advogado especialista em direito contratual, a entrada da APS nessa administração causa “desconfiança” sobre sua capacidade. Ele afirma que a operadora tem que fortalecer a equipe profissional para atender aos clientes migrados da Amil.
“A gestão de mais de 330 mil contratos não é simples. Até mesmo grandes empresas têm um tempo para se adequar à nova realidade. Não é algo a ser feito do dia para a noite”.
O fato de a empresa estar sediada em Jundiaí, interior de São Paulo, também traz questionamentos sobre a gestão. Glitz afirma que isso não atrapalha, desde que a companhia ampare o consumidor.
“Acredito que a APS tenha que criar uma estrutura local para fazer essa microgestão. Tem de avaliar o perfil do consumidor, ou seja, a faixa etária, a incidência de doenças. O consumidor de São Paulo tem uma necessidade diferente do de Curitiba”, afirma.”