RESUMO: De fato, chegar aos sessenta anos para muitos representa o início de um caminho sem volta, para outros, o começo da realização de sonhos que por diversos motivos foram adiados. Tudo depende da forma como se encara a chegada e se tenha preparado para a terceira idade ou como preferem outros: a melhor idade. Há muitas maneiras de viver a velhice! E entre a completa satisfação e o total desespero, há uma variedade de sentimentos e valores pessoais que precisam ser considerados, especialmente quando se fala de saúde. E é com o olhar voltado para a pessoa, enquanto ser concreto, que o presente trabalho se direcionará. A partir de pesquisa bibliográfica e normativa, buscar-se-á compreender amplamente a velhice e como idosos se relacionam com o uso da telemedicina, os benefícios e as dificuldades que a prática médica realizada com a intermediação de diversas tecnologias pode trazer para seus usuários. Para isso é preciso entender como o a utilização da tecnologia pelo idoso é percebida do ponto de vista de proteção de suas vulnerabilidades e o âmbito de política pública que esta tutela recebe hoje no Brasil. Ao final será possível avaliar se o atual tratamento dispensado à telemedicina é suficiente para atender as exigências de tais políticas e às necessidades específicas dos idosos.
Referência: SCHAEFER, Fernanda; GLITZ, Frederico. Telemedicina e o atendimento ao idoso. CERVI, Taciana Damo (Org.). Interfaces dos Direitos humanos no Século XXI. Santo Ângelo: Metrics, 2022, p. 133-160.